A gente se acostuma, se apega, e mesmo sabendo que não seria para sempre, choramos quando vemos aquele que, outrora fora a alegria da casa, partir. Só percebemos como nos dói ficar sem ele quando é hora da despedida. E como dói pensar que seu bem estar já não depende de mim, e sim de outra família que eu mal conheço. Será que ele vai sentirá frio? Fome? Será que ele sentirá saudades? Eu vou sentir, e não será pouco. Meu pequeno cãozinho, meu querido “lobinho” que sempre está na porta da cozinha a minha espera. Mesmo quando não tenho tempo para ele, mesmo quando nem me lembro de ir fazer um agrado. Sempre que volto, ele está lá, feliz, só esperando uma oportunidade para brincar. Mas não mais. Amanhã ele se vai, e ficarão apenas as lembranças dos bons momentos que passamos juntos. Não há maneira fácil de fazer isso. Não há como se despedir sem lágrimas. Não é fácil dizer adeus... mas é preciso. Adeus Jake, eu te amo muito.
